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segunda-feira, 14 de março de 2016

Dia 11/07/14 - Meteora / Termópilas / Atenas



METEORA

Café da manhã com uma linda vista!
Acordamos cedo pois teríamos mais um dia corrido, com previsão de conhecermos 2 mosteiros pela manhã, fazer checkout às 12h00, conhecer mais um mosteiro e seguirmos viagem para Atenas! O café da manhã no hotel Doupiani House é muito bom e oferece boas opções, mas o que mais nos impressionou foi o ambiente em que ele é servido. As mesas ficam dispostas em um pátio em frente à fachada do hotel e dali temos uma belíssima visão das montanhas de Meteora.

Pausa para um breve resumo sobre a região: Meteora é o nome dado ao conjunto de mosteiros localizados na região, um dos maiores da Grécia. Existem registros históricos da ocupação dessa região por eremitas desde o século 11 D.C. Eles ocupavam cavernas e buscavam isolamento no alto das montanhas. Com o tempo foram construídos os mosteiros no topo das montanhas e os monges ficavam praticamente isolados. O acesso se dava apenas por meio de cordas e redes que erguiam e desciam pessoas e suprimentos. Com o passar dos anos foram construídas escadas na rocha.
A nossa primeira parada foi o principal mosteiro da região, o Megalo Meteorou (Μονή Μεγάλου Μετεώρου), cujo nome significa grande Meteora. Como o próprio nome já diz, é o maior mosteiro de Meteora e um dos mais interessante de se visitar. Um detalhe importante que acaba pegando de surpresa alguns viajantes: todos os mosteiros de Meteora estão em atividade, portanto, são considerados pelos religiosos que vivem nos locais como ambiente sagrado. Assim, é importante tomar cuidado com as roupas. Para os homens o ideal é usar bermudas longas ou calças. As mulheres precisam vestir saias longas e blusas não decotadas. Para aquelas que não estão preparadas, todos os mosteiros oferecem por um determinado valor um pano longo que pode ser amarrado à cintura e usado como saia e chalés para cobrir o colo. 

Subida ao mosteiro.
A aventura começa no caminho até a entrada. Subimos por essa longa escadaria até chegarmos à bilheteria do mosteiro (ingresso €3). No mosteiro existem diversas áreas interessantes, como museus, mirantes, cômodos antigos ainda bem preservados, etc. O passeio durou em média 1h30min.

Fotografia aproximada da subida ao mosteiro.
 

Seguimos para o nosso próximo destino, o Moni Agia Triada (Μονή Αγίας Τριάδος Μετεώρων – Mosteiro da Santa Trindade) (ingresso €3). O mosteiro é bem menor do que o primeiro que visitamos, mas não deixa a desejar pela beleza e pela incrível vista de toda a região e da cidade de Kalambaka. O local é famoso porque apareceu no filme 007 – Somente para seus Olhos (for your eyes only) de 1981, em que James Bond aparece se pendurando na montanha! Como ele é pequeno, a visita é mais rápida, menos de 1h.

Uma dica para quem quer ter uma noção da beleza de Meteora é visitar o site AirPano, especializado em fotos aéreas e panorâmicas de diversos pontos turísticos mundiais!

Retornamos rapidamente ao hotel e nos arrumamos para o checkout às 12h. Saímos direto para o nosso último passeio, no Mosteiro Roussanou (Μονή Ρουσάνου Μετεώρων) (ingresso €3). É menor do que os outros dois que visitamos, mas é bonito e oferece uma bela vista da região. Este mosteiro é cuidado por freiras e já se percebe isso desde a entrada, pelos belos jardins! Após o passeio, retornamos para Kastraki e almoçamos em um restaurante bem simples, mas muito gostoso e com ótimos preços (Taverna Boufidis). Comemos 2 pratos de Souvlaki por 20 euros.
Saindo de Meteora, já com saudade!

TERMÓPILAS
Saímos às 13:45 rumo a Atenas. Abastecemos o carro em Kalambaka (1,73 euros o litro) e seguimos viagem, pois ainda teríamos 364km de estrada até Atenas. Passamos por Tríkala, a maior cidade dessa região, e seguimos até Lamia (Λαμία).
Nessa região ficava o estreito de Termópilas (Θερμοπύλαι), onde ocorreu a famosa Batalha de Termópilas em 480 A.C. entre o exército Persa, liderado pelo Imperador Xerxes, e o exército grego, liderado por Leônidas de Esparta. Para chegar ao exato local onde ocorreu a batalha e que hoje abriga um memorial, é necessário sair da estrada principal (E75). Existem algumas placas indicativas, mas é preciso muita atenção para não errar o caminho. 


Na época da batalha o local era uma passagem estreita entre as montanhas e o mar. Hoje em dia o mar fica bem distante em razão da sedimentação que ocorreu na região do golfo. A visita é bem rápida, já que o local abriga apenas um monumento em memória a Leônidas. Trata-se de uma estátua do Rei de Esparta sobre um pedestal em que consta uma de suas famosas frases: “Venham buscá-las” (Μολὼν λαβέ), proferida quando o Imperador Xerxes intimou os gregos a entregarem suas armas e se renderem. Para quem está de passagem é um passeio imperdível. Por essa região passam muitas excursões vindas de Atenas rumo a Delfos e a Meteora. 

Próximo ao monumento existe um Centro de Informação Histórica de Termópilas, mas nós não chegamos a visitá-lo.

Seguimos viagem pela rodovia E75 rumo a Atenas. A rodovia é muito tranquila, bem pavimentada, com várias faixas de rodagem, porém, com muitos pedágios! No caminho de Meteora até Atenas nós pagamos 4 pedágios (€1,65/€3,90/€3,95/€3,35). Existem muitos postos de combustível e paradas com restaurantes. Em uma delas resolvemos provar os famosos doces gregos (baklava, etc) e realmente são muito bons, o problema é que comemos muitos e como a maior parte deles é feito de mel, ficamos meio enjoados!

ATENAS
Chegamos em Atenas por volta de 19h00, bem antes do que havíamos planejado. Devolvemos o carro na loja da Hertz e pegamos o metrô na estação Akropoli (σταθμός Ακρόπολη) para descer na estação Syntagma (σταθμός Σύνταγμα). Na verdade nosso hotel não era longe da Hertz, mas pegamos o metrô em razão das malas. Saímos da estação diretamente na praça Syntagma, a principal de Atenas. Nessa praça fica o parlamento e vários hotéis famosos. Fomos caminhando até o nosso hotel que ficava bem próximo à praça, no bairro Plaka. O Central Hotel Athens (€81 a diária casal) fica muito bem localizado, próximo de todas as principais atrações turísticas de Atenas e dá pra ir à pé até a Praça Syntagma, de onde você pode ir para qualquer lugar de metrô e ônibus. Antes da viagem escrevi para o hotel solicitando, se possível, um upgrade gratuito do quarto, pois eu estaria viajando em comemoração a meu aniversário de casamento. Chegando ao hotel fomos surpreendidos com um quarto com vista para a Acrópole!

Decidimos sair para tentar assistir ao pôr do sol do alto do monte Lycabettus (Λυκαβηττός), ponto mais alto da cidade. O local não ficava longe do nosso hotel, então fomos andando até a estação do funicular, uma espécie de trem que sobe até o topo do monte (€7 por pessoa ida e volta). A subida também pode ser feita a pé ou de carro. Chegamos ao topo do monte e o local já estava lotado de turistas e moradores aguardando o pôr do sol, que realmente não decepcionou!

Lá do alto é possível ter uma visão incrível de toda a cidade, dos principais monumentos e até do porto de Pireus! Para quem não sabe Atenas fica bem próxima do mar. 



Uma grande surpresa foi encontrar ali, no alto do monte, um casal de amigos que também estava viajando pela Grécia. Não foi nada combinado, mas por uma incrível coincidência acabamos nos encontrando. Como eles estavam de carro, descemos o monte com eles, que nos deram carona até um local próximo da Praça Syntagma. A praça estava lotada de jovens e parecia que estava rolando uma espécie de ato político com palco, shows e discursos. Aproveitamos para lanchar no McDonalds da praça (€12,50 para 2 pessoas) e depois retornamos para o hotel.

O roteiro completo dessa viagem pode ser visualizado nesse post.
No instagram somos @anamais3 

domingo, 23 de novembro de 2014

Dia 09/07/14 – Nafplio – Micenas - Delfos


Passeando em Nafplio
Depois de um primeiro dia bem corrido tivemos que acordar relativamente cedo pois o nosso segundo dia na Grécia também seria bem longo e cheio de atividades! O plano seria passear pela manhã em Nafplio e após o check-out passar por Micenas e dormir em Delfos! Tomamos café no nosso hotel, no restaurante que fica no térreo. O café da manhã na Pensão Omorfi Poli (όμορφη πολύ) é pago à parte (6 euros por pessoa), mas vale muito à pena, pois as porções são bem fartas, tudo de boa qualidade e o ambiente é muito agradável.


 Varanda do quarto na Pensão Omorfi Poli.


 Sala de estar e porta do nosso quarto na Pensão.


  Varanda do quarto na Pensão Omorfi Poli.

 Varanda do quarto na Pensão Omorfi Poli.

Café da manhã na Pensão Omofi Poli.



Café da manhã na Pensão Omofi Poli.

Em Nafplio existem vários passeios interessantes, mas por falta de tempo tivemos que escolher apenas um passeio principal. Decidimos subir até o Palamidi (ingresso: 4 euros por pessoa), uma fortaleza construída pelos venezianos por volta de 1711 no alto de um monte. A subida pode ser feita por uma escada que dizem ter mil degraus (não sei se chega a tudo isso, mas a sensação de quem sobe deve ser essa!) ou de carro (nossa opção), sendo que neste caso você estaciona em frente à entrada da fortaleza. Realmente a fortaleza é belíssima, pois foi construída de forma a aproveitar as irregularidades do terreno e parece se integrar bem com a paisagem. Além disso, a vista do alto da fortaleza é impressionante, pois dá pra ver a cidade inteira e o mar. O local já foi cenário de diversos acontecimentos históricos importantes para a história da Grécia. Vimos várias famílias gregas visitando o monumento e elas pareciam bem empolgadas sobre os detalhes de cada parte da fortaleza. Um dos pontos mais visitados é uma minúscula cela, uma espécie de solitária, onde o herói da independência grega, o General Theodoros Kolokotronis (Θεόδωρος Κολοκοτρώνης), permaneceu preso por 11 meses. É um passeio não recomendado para claustrofóbicos, pois a cela realmente é minúscula e não dá pra imaginar alguém tanto tempo preso naquele lugar!


Fortaleza Palamidi vista da varanda do nosso quarto.


 Fortaleza Palamidi vista do estacionamento público onde estava nosso carro.

Estacionamento público de Nafplio, ao lado do centro histórico e das docas.

 Visão de Nafplio do alto da fortaleza Palamidi.

 Golfo de Nafplio visto do alto da fortaleza Palamidi.


Fortaleza Palamidi.

Fortaleza Palamidi.


Fortaleza Palamidi.

Fortaleza Palamidi.

 Visão de Nafplio do alto da fortaleza Palamidi.

 Fortaleza Palamidi.

  Ruínas da Fortaleza Palamidi.

 Fortaleza Palamidi.
 Fortaleza Palamidi.


  Fortaleza Palamidi.

  Fortaleza Palamidi.

 Antigas celas da prisão localizada na Fortaleza Palamidi.

Visão panorâmica da Fortaleza Palamidi e da cidade de Nafplio.



Vídeo que fizemos na Cela onde ficou preso o General Theodoros Kolokotronis na Fortaleza Palamidi.

Depois de andarmos por alguns minutos pela fortaleza, que ocupa uma área bem grande do monte, com o sol castigando nossas cabeças, chegamos à conclusão de que subir à pé ao Palamidi não deve ser uma boa ideia! Lá do alto pudemos ver uma praia lotada, com águas bem cristalinas e calmas. Era a praia de Arvanitias  (Αρβανιτιάς). Nossa vontade era de estender o passeio até lá, mas infelizmente não seria possível!


Praia de Arvanitias vista da Fortaleza Palamidi. 


 Águas cristalinas da Praia de Arvanitias vistas da Fortaleza Palamidi. 

 Praia de Arvanitias e golfo de Nafplio vistos da Fortaleza Palamidi. 

 Praia de Arvanitias e golfo de Nafplio vistos da Fortaleza Palamidi. A pequena ilha que fica ao fundo, no meio da baía é um castelo veneziano construído em 1473 para proteger a cidade dos piratas e invasores. Infelizmente não pudemos conhecê-lo.

Retornamos rapidamente para o hotel, pois ainda tínhamos que arrumar as coisas, tomar banho e fazer o check-out às 12h00min. No caminho ainda tivemos tempo de passar em uma loja no centro de Nafplio onde compramos algumas lembranças e sofremos bullying da vendedora depois de ela saber que éramos brasileiros. Na verdade não foi bem um bullying, mas ela ficou nos questionando o que havia acontecido e torcendo o nariz para os alemães! Essa foi a primeira de muitas vezes em que ouvimos a mesma coisa! Deixamos Nafplio com a sensação de que ainda tínhamos muito a conhecer! A cidade é muito agradável e tem um clima bem especial! Quem sabe em uma próxima vez...


 Rua do nosso hotel no centro histórico de Nafplio.


Despedida do nosso hotel em Nafplio.

Passeio em Micenas
Na chegada a Micenas (Μυκήνες), que fica a 32km de Nafplio, aproveitamos um quiosque do Correio para mandarmos cartões postais para as crianças. Entramos no sítio arqueológico de Micenas (6 euros por pessoa) e fomos direto para o museu. O local é bem novo, com ótima infraestrutura e um ar condicionado providencial naquela hora do dia! O museu é interessante, mas as peças mais valiosas encontradas em Micenas, como a máscara de Agamenon, não estão ali, mas no Museu Arqueológico de Atenas. Mas o passeio ao museu vale a pena!


 Objetos encontrados nas escavações em Micenas.


 Vaso encontrado na cidade antiga de Micenas.


Plantações de Oliveiras vistas de dentro do Museu Arqueológico de Micenas.

Maquete das ruínas da cidade de Micenas.

Tomamos coragem e seguimos rumo às ruínas da cidadela de Micenas. A cidade foi construída em cima de um monte, ladeada por dois outros grandes montes. A entrada do local é a famosa Porta dos Leões, que já mostra o grau de evolução daquela sociedade, pois toda a estrutura foi construída com pedras gigantescas e muito pesadas, utilizando princípios de engenharia que até hoje intrigam os estudiosos, isso no século 2 a.C.! Na verdade, a civilização micênica foi uma das mais importantes da história grega e dominou toda a região no período de 1600 a 1100 a.C. A cidade teria sido fundada por Perseu, famoso na mitologia por ter arrancado a cabeça da Medusa. Uma das histórias mais conhecidas envolvendo a cidade de Micenas é a da Guerra de Tróia. Em resumo, o Rei de Micenas, Agamenon, liderou um exército grego contra a cidade de Tróia, para resgatar Helena, esposa do seu irmão Menelau, que havia sido “sequestrada” por Páris. O interessante é que essa e outras histórias sempre foram vistas como lendas, até que arqueólogos começaram a encontrar vestígios históricos que indicavam que aqueles personagens realmente existiram.


 Entrada principal da cidadela de Micenas: A Porta dos Leões.

  Entrada principal da cidadela de Micenas: A Porta dos Leões.

Um dos complexos de túmulos, onde foram encontrados vestígios de tumbas de vários reis.


Subida na cidade de Micenas. 


 Montanhas que circundam a cidade de Micenas.


Vista panorâmica do topo da cidade de Micenas.

Reconstrução de que como seria a cidade de Micenas. A Porta dos Leões fica na parte de baixo e logo à direita fica o complexo de túmulos reais.

Subindo pelas ruas de Micenas dá pra imaginar a grandiosidade da cidade que um dia existiu ali. À medida que subimos pelas ruas da antiga cidade, temos uma bela visão da planície da Argólida que cobre quase 180 graus à frente e é em boa parte coberta de oliveiras e na parte lateral e traseira a cidade é protegida por dois grandes montes. No topo do monte é possível conhecer as ruínas do que seria o palácio real, com grandes salões e a sala do trono. Avançando para a parte de trás da cidade, ainda é possível ver um poço cheio de água e uma cisterna que possui uma escadaria até o subsolo. Para os mais corajosos, é possível descer na cisterna totalmente escura. É uma experiência bem interessante.


Bela paisagem da cidade de Micenas. 


 Topo da cidade de Micenas. Neste local ficava o palácio real (Megaron).

Reconstrução de como seria o palácio real (Megaron).


 Vista da cidade de Micenas.


  Vista da cidade de Micenas.

  Vista da cidade de Micenas.

 Descida da cisterna de Micenas. O local é totalmente escuro, na foto usamos a lanterna do celular!

Uma das portas laterais de entrada da cidade. Detalhe para o tamanho das pedras utilizadas na construção!



 Vídeo que fizemos na descida da cisterna de Micenas!

Saímos do sítio arqueológico de Micenas e fomos conhecer o Tesouro de Atreu, que fica bem próximo da antiga cidade. Trata-se de um antigo túmulo do Rei Atreu, pai do Rei Agamenon (aquele que liderou os gregos na guerra de Tróia). A estrutura interna do túmulo é impressionante. Os achados arqueológicos do túmulo se encontram na sua maior parte no Museu Arqueológico de Atenas. Uma curiosidade para nós brasileiros: em outubro de 1876 o Imperador Dom Pedro II do Brasil, conhecido pela sua erudição e interesse em história, visitou as escavações que eram realizadas em Micenas pelo Arqueólogo Heinrich Schliemann. O arqueólogo passeou com o Imperador por todas as ruínas e ao final realizaram uma refeição dentro do Tesouro de Atreu.


Tesouro de Atreu (Túmulo do Rei Atreu).


  Entrada do Túmulo.


Interior do Tesouro de Atreu.

Imagem que mostra como é a estrutura interna e externa do Tesouro de Atreu.

Falando em refeição, já havia passado e muito a hora de nosso almoço (já era mais de 15h), então seguimos diretamente para uma rua principal que fica bem na entrada de Micenas, formada basicamente de restaurantes e lojinhas de lembranças. Paramos no restaurante Elektra e pedimos nossa primeira refeição tipicamente grega: Souvlaki (σουβλακι - espetinho de carne de porco ou frango) com batatas fritas, pão pita e Tzatziki (Τζατζίκι), uma espécie de molho de alho com iogurte. O lugar era simples, mas a comida era ótima e barata (8 euros por pessoa). Nos restaurantes da Grécia é costume deixar uma média de 10% do valor da conta como gorjeta.




Nossa primeira refeição típica grega. À esquerda o molho Tzatziki, no meio o pão pita e à esquerda o espertinho de Souvlaki de frango com batatas.



Rumo a Delfos

Seguimos viagem rumo a Delfos (Δελφοί), que fica a 237 km de Micenas (2 pedágios: 2,50 e 1,80 euros). A distância é pequena, mas as estradas da Grécia são muito sinuosas e a maior parte do percurso é pelas montanhas, de forma que a viagem durou um pouco mais de 3 horas. Antes de viajar, li muitos relatos assustadores sobre o trânsito da Grécia e o risco de se dirigir nas estradas. Diziam que os motoristas são loucos e que a Grécia é a recordista europeia de acidentes de trânsito. Mas confesso que achei as estradas relativamente tranquilas. É claro que víamos muitos motoristas mais apressados e ousados, mas nada de diferente do que vemos no Brasil. Na verdade, achei até os motoristas bem educados. Enfim, para quem dirige no Brasil, principalmente nas estradas e nas grandes cidades, não há o que temer nas estradas gregas!


Nosso percurso de cerca de 237 km entre Micenas e Delfos.


Falando em estradas, essa parte da viagem é cansativa, mas gratificante! As paisagens que beiram as rodovias são belíssimas! Passamos por planícies, plantações, pequenas cidades e ao nos aproximarmos de Delfos, dirigimos por estradas que passam no meio das montanhas. Um visual incrível! A cidade de Arachova, que fica um pouco antes de Delfos, é impressionante, pois as casas são construídas na beira da montanha.


 Estradas gregas: bem conservadas e cheias de pedágios!


 Nós na estrada!

Finalmente chegamos a Delfos e fomos direto para o hotel que já havíamos reservado pelo Booking, o Acropole Delphi Hotel (65 euros). O hotel fica uma rua abaixo da principal e é voltado para um belíssimo vale. Da nossa janela era possível ver as montanhas e o Golfo de Corinto. O hotel é muito bom e o quarto é bastante confortável. Como chegamos relativamente cedo, fomos caminhar um pouco antes do pôr do sol. A cidade é muito pequena e é toda construída aos pés do monte Parnasso. O clima era de cidade pequena, do interior, e apesar de ser uma rota turística famosa, não parecia muito cheia.

Fachada do Hotel Acropole Delphi.

Quarto do nosso hotel em Delfos. 


 Quarto do nosso hotel em Delfos. 

Vista da varanda do quarto do nosso hotel em Delfos. 

 Vista da varanda do quarto do Hotel Acropole Delphi. Lá no fundo fica o Golfo de Corinto.

Visão panorâmica da janela do nosso quarto.

 Centro da cidade de Delfos.

 A cidade de Delfos fica literalmente em uma montanha, então para se deslocar de uma rua para outra temos que subir e descer escadarias!

Mais tarde saímos para jantar na Taverna Gargadouas, recomendada pelo guia Lonely Planet. O lugar é simples, com mesas internas e externas. Experimentamos pela primeira vez um outro famoso prato grego, o Moussaka (μουσακάς), uma espécie de torta de carne com berinjela (23 euros para 2 pessoas, com bebidas, pão pita e salada grega inclusos). Voltamos ao hotel para tentarmos descansar para a maratona do dia seguinte!


Jantar na Taverna Gargadouas. Prato principal: Moussaka!


Para ver nosso roteiro dessa viagem que durou 23 dias clique aqui.
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