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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Milos - 4 dias nessa linda ilha grega!

              Milos foi nossa segunda ilha grega a ser visitada. Em nossos 23 dias na Grécia passamos antes de Milos pela parte continental (Nafplio, Micenas, Epidauro, Delfos, Meteora e Atenas) e Santorini. Já estávamos encantados por esse país. Caso queira ver um pouco dos outros lugares é só clicar nos links.
       Chegamos à ilha de Milos às 20h30min e fomos caminhando até o nosso hotel, que ficava bem próximo do porto, na cidade de Adamas (Αδάμας). Escolhemos ficar no Eleni Hotel (€ 80) em razão de diversas recomendações que lemos na internet. O hotel é bem simples, mas fica bem localizado e a dona do estabelecimento, a famosa Eleni, é uma atração à parte! Ela é muito simpática e solícita e faz de tudo pra gente se sentir em casa. Diariamente ela conversava muito conosco e nos passava muitas dicas de praias e restaurantes da cidade. Fomos jantar no centro de
Adamas, no restaurante Flisvos (εστιατόριο φλοισβοσ). O restaurante é muito bom, com uma equipe muito receptiva de garçons. O menu fica exposto na frente do restaurante e o próprio dono nos abordou fazendo uma boa propaganda do lugar! A comida não deixou a desejar e os preços são bons (€ 30 para 2 pessoas). O restaurante oferece wifi grátis de velocidade razoável, o que é praticamente regra em todos os restaurantes da Grécia, não importa o tamanho e a localização.



17/07/14

         O Hotel Eleni é bem pequeno e familiar e é a própria Eleni e seu filho que cuidam de praticamente tudo, inclusive da preparação do café da manhã. E a primeira refeição do dia não decepcionou! Tudo é preparado com muito cuidado e o buffet oferecia várias ótimas opções, destaque para o autêntico iogurte grego, que fica ótimo com mel, castanhas e frutas, e os queijos, especialmente o feta.

        Antes da viagem eu já havia reservado o carro (Fiat Panda - € 19) no Giourgas Rent a Car (https://www.facebook.com/giourgas.cars), uma empresa simples, mas muito bem recomendada. Eles me pegaram no hotel e me levaram até o escritório da empresa, bem próximo, onde assinei os contratos e já voltei dirigindo o veículo.

        Saímos para conhecer as praias do norte de Milos (Μήλος). A ilha é famosa por ter praias incríveis em toda a sua orla, além do belíssimo visual formado por milhares de anos de atividade vulcânica na região. A primeira parada foi na praia de Sarakiniko (Σαρακήνικο), muito conhecida por suas peculiares formações rochosas, resultado da ação do mar e do vento forte. A impressão é que estamos em outro planeta! O local é de fácil acesso e a praia é muito tranquila para nadar. Mas é bom ir preparado com toalha e alimentos. Na entrada do estacionamento há um trailer que vende lanches e bebidas, fora isso não há infraestrutura para receber os banhistas (cadeiras e guarda-sóis).

Sarakiniko, Milos, Grécia

Sarakiniko, Milos, Grécia

Sarakiniko, Milos, Grécia

Sarakiniko, Milos, Grécia
Sarakiniko, Milos, Grécia

        Depois de um tempo seguimos para a praia de Papafragas (Παπάφραγκας). Tivemos um pouco de dificuldade de encontrar a entrada, pois não havia sinalização. O estacionamento fica à beira da estrada. A praia é pequena, mas ótima para nadar, com águas muito cristalinas. Também não há infraestrutura.

       Saímos para almoçar na Praia de Pollonia (Πολλώνια), que tem uma boa infraestrutura de restaurantes. Escolhemos o restaurante Armenáki (Αρμενάκι). O restaurante fica bem em frente à praia, inclusive com mesas que ficam na beira da faixa de areia. O lugar é muito agradável e os garçons foram atenciosos. A nossa experiência não foi muito boa porque escolhemos um peixe que não era muito bom e custou relativamente caro para o padrão de Milos (41 euros para 2 pessoas). A comida demorou bastante pra chegar. O engraçado é que antes de escolher o prato perguntei ao garçom qual prato sairia mais rápido, já que não tínhamos muito tempo por ali, ele respondeu: "This is not fast food!!". Mas a resposta não foi grosseira e o garçom era simpático.

Após o almoço conhecemos a praia de ágios constantinos (Άγιος Κωνσταντίνος). Foi muito difícil de chegar pela ausência de placas indicativas e porque a praia é um pouco mais isolada e sem infraestrutura. Mas a água como sempre estava muito boa e cristalina!

        Seguimos para a praia de Firopotamos (Φυροπόταμος), que já estava um pouco mais movimentada que as outras e contava com uma estrutura mínima de alimentação. Por fim, seguimos até Plathiena (Πλάθιενα). A Praia é belíssima e muito bem estruturada. Para chegar ao local é preciso dirigir por um trecho de estrada de terra, mas tudo bem tranquilo. A praia conta com estacionamento, quiosques de lanche, cadeiras e guarda-sóis para aluguel e uma ótima faixa de areia. A água é cristalina e tranquila. Vimos muitas famílias com crianças.



         Para se aproveitar bem o passeio em Milos é essencial ter um carro (ou moto) para se deslocar rapidamente entre as praias. Existe transporte público, mas é bem precário. No total, rodamos cerca de 40 km de carro e conhecemos 7 praias! No final do dia, devolvemos o carro, pois não precisaríamos dele no dia seguinte.



18/07/14

              Uma das atrações mais famosos da ilha de Milos é a sua orla, formada por intensa atividade vulcânica que resultou em belíssimas paisagens. Para aproveitar esse visual é necessário fazer um passeio de barco ao redor da ilha. No porto de Adamas existem dezenas de barcos oferecendo o passeio, mas seguindo recomendações, contratamos o passeio do próprio Hotel Eleni. O passeio (60 euros por pessoa) dura o dia todo e no barco são oferecidos lanches e o almoço, além de bebidas. http://www.hoteleleni.gr/explore-the-island_en.asp

             Logo cedo, embarcamos no Eleni Boat. A tripulação nos recebeu muito bem. Depois fomos descobrir que o capitão, George Mathioudakis, é o marido da Eleni, dona do Hotel! Tudo em família! Durante o percurso os guias explicavam em grego (maioria dos passageiros) e em inglês por onde estávamos passando. Logo no início passamos por algumas vilas de pescadores, entre elas a mais conhecida pelas belas fotografias que rende, Klima! Logo à frente passamos ao lado de uma formação rochosa conhecida como Arkoudes, que dependendo do ângulo se parece com um urso, uma mulher ou um coelho.

          A primeira parada foi em uma ilha espetacular chamada Glaronisia (Γλαρονήσια). Ela é uma grande formação rochosa, resultado de atividade vulcânica. Tem um aspecto muito peculiar, como se fosse formada por várias estacas de pedra. Os guias explicaram que a ilha se formou com uma explosão de magma quente que ao se unir rapidamente à água fria deu o aspecto inusitado da ilha. Além do visual incrível, a água é muito cristalina e tivemos a oportunidade de mergulhar e testemunhar isso!


           Seguimos viagem pela orla de Milos e o barco começou a se afastar um pouco em direção à ilha de Polyaigos (Πολύαιγος). Paramos em um lugar paradisíaco conhecido como Galazia Nera (Blue Waters) ou Piscina!



        Ficamos impressionados com a cor azul do mar diante daqueles paredões brancos de rocha! Pudemos mergulhar no local e a água era muito cristalina, como nunca vimos antes. Foi sem dúvidas um dos pontos altos do passeio! Já valeria a pena ter contratado o passeio só por esse lugar!


      O barco retornou à orla de Milos e continuamos passando por diversas praias e cenários belíssimos.

Paramos na praia de Gerakas (Γέρακας), um lugar muito bonito e isolado, somente acessível por barco. Após mais um tempo de passeio chegamos até Kleftiko (Κλέφτικο). O lugar é mundialmente famoso pela beleza das formações rochosas e por ter sido usado como abrigo por embarcações piratas. Fizemos um mergulho guiado em grupo e passamos por dentro de uma das cavernas do local. Após um tempo retornamos ao barco e foi servido o almoço. Para acompanhar, serviram vinho e “água” em garrafas plásticas.  
Como não bebo, enchi meu copo com a “água” e virei tudo na boca. De repente comecei a sentir minha boca e garganta ardendo bastante e ainda consegui cuspir de volta parte do que havia bebido de volta pro copo. Fiquei com os olhos cheios de lágrimas e a garganta ardendo! Aí que percebi que a tal “água” na verdade era Ouzo (ούζο) uma famosa bebida destilada alcoólica grega! Continuamos o passeio até o barco retornar à baía de Adamas e aportar na cidade, por volta das 19:30.

        Jantamos em uma lanchonete bem simples de Adamas, chamada O Gyros Tis Milou (Ο Γυρος Της Μηλου) (12 euros para duas pessoas). Como o próprio nome diz, lanchamos a especialidade da casa: Gyros!



19/07/14

         Alugamos novamente um carro no Giourgas Rent a Car (https://www.facebook.com/giourgas.cars) e nos dirigimos até Tripiti (Τρυπητή), cidade que fica praticamente colada em Plaka (Πλάκα), para conhecer as Catacumbas de Milos. As catacumbas ficam bem próximas do antigo teatro da cidade, local onde foi encontrada a famosa estátua da Vênus de Milos ou Afrodite de Milos (Αφροδίτη της Μήλου) como eles chamam por aqui! O passeio às catacumbas cristãs é imperdível, pois são as únicas estruturas desse tipo em toda a Grécia. Ao chegar, você compra os ingressos (3 euros por pessoa) e aguarda a funcionária chamar, pois o passeio é realizado somente em grupos com um guia.


Depois visitamos as praias do sul de Milos. Começamos pela praia de Tsigrado (Τσιγκράδο). A praia é pequena e isolada. Para chegar ao local é necessários descer uma trilha no morro por meio de escadas e cordas. Mas vale a pena o esforço, pois a praia é de águas cristalinas e calmas. A praia não conta com infraestrutura de guarda-sóis, cadeiras ou alimentação. Olhem o vídeo de acesso à praia de Tsigrado:


        Bem ao lado de Tsigrado fica a praia de Firiplaka (Φυριπλάκα), muito mais movimentada, já que conta com uma boa estrutura de cadeiras e barracas para aluguel. Há também um pequeno restaurante que vende lanches e bebidas. Uma coisa que achamos incrível na Grécia é que os preços são bem padronizados e não existe aquela cultura tão presente no Brasil de levar vantagem sobre os outros. Por exemplo, na praia de Firiplaka, um local relativamente isolado, compramos água mineral por 0,75 centavos de euro, preço bem semelhante ao encontrado nos mercados e em outros lugares. Aqui em nosso país infelizmente sabemos que esse preço seria multiplicado várias vezes apenas em razão de a água estar sendo vendida na praia.

      Seguimos até outra praia próxima, chamada Paleochori (Παλιοχώρι), onde almoçamos no restaurante Sirocco (εστιατοριο Sirocco) (http://www.restaurantsirocco.gr). Pedimos de entrada uma porção de Tirópita (τυρóπιτα) para experimentar. Trata-se de pastéis de queijo feta que fazem jus à fama, pois são deliciosos! De prato principal comemos carne com batata e lula frita (28 euros para 2 pessoas). O restaurante é muito agradável, praticamente na areia da praia, com um bom atendimento, preços razoáveis, ótima comida e oferece wifi grátis, como é regra nos estabelecimentos da Grécia.

        Após retornarmos para o hotel para um breve descanso, fomos para a cidade de Plaka, onde assistimos ao pôr do sol no Kastro, no ponto mais alto da cidade. Para chegar até o Kastro, é necessário encarar uma grande subida de escadas e morros, mas a visão vale muito a pena!









          Passeamos um pouco pela cidade de Plaka, com suas ruas estreitas e casario antigo, e depois retornamos a Adamas, onde jantamos na pizzaria Aktaion (ακταιον) (14 euros para 2 pessoas). A sobremesa nós compramos na sorveteria Aggeliki (Αγγελική) (6,80 para 2 pessoas).



20/07/14



         No último dia em Milos decidimos conhecer a praia de Theorichia (Θειωρυχεία), também chamada de Old Sulfur Mine em Paliorema (Παλιόρεμα) que fica na antiga mina de Enxofre. O local é bem isolado e para chegar tivemos que enfrentar alguns trechos de pista asfaltada, pista de terra aplainada e no final um bom trecho de pista de terra irregular. Não foi fácil chegar de carro, então não é recomendado ir de moto ou quadriciclo. O local é incrível, pois a estrutura da mina continua intacta, com equipamentos, elevadores, etc, parecendo até uma espécie de cidade cenográfica. A praia em si é ótima, com uma boa faixa de areia e águas cristalinas e agradáveis. Vale ressaltar que a praia é muito isolada, então não há nenhuma estrutura de vendas próxima. Quem for deve levar água, comida, cadeira, guarda sol, etc.

          Retornamos para o hotel e fizemos o check-out às 12h. Como nosso Ferry Boat para a ilha de Paros só sairia às 16:30, deixamos nossas coisas no hotel e aproveitamos o tempo para levar algumas roupas para lavar em uma lavanderia em Adamas e depois fomos almoçar no restaurante Marianna (εστιατοριο Marianna) (20 euros para 2 pessoas).



      Depois fomos até Plaka e visitamos o museu arqueológico de Milos (3 euros por pessoa). O local é pequeno, mas interessante, com vários achados arqueológicos da própria ilha. Infelizmente a peça mais importante já encontrada ali, a famosa Vênus de Milos, atualmente se encontra bem longe, no Museu do Louvre, na França. Para compensar, na entrada do pequeno Museu há uma réplica da famosa estátua.



        Andamos um pouco em Plaka, comemos um doce em uma doceria da cidade chamada Paleos Pastry (παλαιός coffee & pastry) e voltamos para o hotel. Por volta de 16h50min saímos do hotel, abastecemos o carro, deixei a Ana com as malas no porto e fui devolver o carro. O funcionário da loja me deixou de volta no porto. Compramos um lanche e comemos no porto.



       O ferry chegou bem atrasado, às 18h30min. Esse foi nosso primeiro Ferry Boat tradicional (Nel Lines Aqua Jewel), pois o outro que pegamos era de alta velocidade. A diferença é que esse era bem maior e mais lento. O espaço interno era bem agradável e não havia lugar marcado, pois não havia tanta gente viajando. O único desconforto da viagem foi o calor. De vez em quando tínhamos que subir ao deck para nos refrescar. No Ferry Boat havia uma lanchonete e pudemos lanchar durante a viagem. Chegamos em Paros 12h40min. A viagem de Milos até Paros levou cerca de 6 horas, pois o Ferry parava em várias ilhas pelo caminho para embarque e desembarque de passageiros. A viagem foi bem cansativa, mas conseguimos dormir um pouco no Ferry Boat. Ao chegarmos em Paros (Πάρος), desembarcamos no porto de Parikiá (Παροικιά) e o funcionário do nosso hotel já estava nos esperando para o traslado gratuito.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Atenas (Αθήνα), beleza e história!



            Antes de partir da Grécia continental e conhecer algumas ilhas gregas, passamos duas noites em Atenas. Contamos aqui como foi nossa primeira tarde e noite que chegamos em Atenas, que escolhemos ir ao Monte Lycabettus e ver do alto a linda cidade de Atenas, com ótima vista do Partenon. Chegamos a tempo de assistir ao pôr-do-sol... Corremos um pouquinho, mas deu tudo certo! Rs 



        Em nosso segundo dia, acordamos às 06h50min e fomos até a janela pra conferir se era tudo um sonho ou se realmente estávamos a poucos metros da Acrópole! Dormimos e acordamos tirando fotos da Acrópole pela janela!
E esse foi o nosso principal passeio do dia, por isso decidimos acordar cedo para pegarmos o monumento menos cheio, além de fugirmos do sol escaldante do fim da manhã e início da tarde. Tomamos café da manhã e saímos do hotel por volta de 8h00min. Fomos andando pelo bairro de Plaka rumo à Acrópole. Entramos pela encosta norte, onde há uma bilheteria (€24 para 2 pessoas, inclui os passeios pela Acrópole, Ágora Antiga e Romana, Teatro de Dionísio e Templo de Zeus) e subimos até a entrada. Havia pouquíssimas pessoas chegando no mesmo horário (8h30min). Conseguimos entrar rapidamente e passeamos por toda a Acrópole durante 1h30min.
 









        Não é à toa que o Partenon é um dos pontos turísticos mais famosos e mais visitados do mundo. O lugar é incrível! Apesar da destruição causada pelo tempo (o edifício foi inaugurado em 432 A.C.), o Partenon ainda impressiona com sua grandiosidade e belíssima arquitetura. E vale a pena chegar cedo para conseguir uma bela foto em frente ao monumento sem aqueles milhares de outros turistas ao fundo! O outro destaque da Acrópole é o Erecteion (Έρέχθειον), templo famoso por suas colunas em forma de cariátides. Lá do alto é possível ter uma ótima visão de toda a cidade, o que também rende ótimas fotos!


         Quando saímos, por volta de 10h00min, a fila já estava lotada de turistas e grupos de excursões, que costumam chegar a partir desse horário. 

         Andamos poucos metros e chegamos ao Areópago. Hoje em dia o lugar é apenas uma rocha, mas na antiguidade um conselho se reunia ali para julgar processos cíveis e criminais. Mas o que torna o local famoso é uma passagem bíblica (Atos 17:15-34) que relata que o Apóstolo Paulo, durante sua passagem em Atenas, ficou revoltado com tamanha idolatria e pregava diariamente nas sinagogas e praças públicas, debatendo com filósofos epicureus e estóicos, até que foi levado ao Areópago, onde teve a oportunidade de proferir um belo discurso diante dos moradores da cidade. Vale a pena visitar o local, não só pela sua importância histórica, mas também pela bela vista que oferece da Acrópole e da Ágora Antiga. Só tomem cuidado porque o local é famoso também por suas pedras lisas e escorregadias e toda hora víamos alguém escorregando perto de nós!








         Descemos do Areópago e seguimos à pé até a Ágora Antiga. Descansamos um pouco na Estoa de Átalo. Na antiguidade o local funcionava como um espaço de comércio e convivência dos cidadãos e foi completamente restaurado na década de 50. Além de oferecer um bom espaço de descanso e abrigo do sol, a Estoa também hospeda o Museu da Antiga Ágora (entrada gratuita) que é pequeno, mas conta com um acervo riquíssimo de peças resgatadas na região central da cidade. O passeio pela Ágora Antiga é interessante, mas atualmente a maioria dos edifícios antigos está em ruínas e só é possível visualizar suas estruturas no chão. Por outro lado, o Templo de Hefesto (415 A.C.), que fica próximo à Ágora, é o templo grego mais bem preservado do mundo.






      Saímos da Ágora pelo bairro de Monastiraki e passeamos um pouco pelas lojas e por uma feira de antiguidades. O bairro é um grande centro comercial da cidade e conta com dezenas de lojas e restaurantes. Passamos pela Praça Monastiraki e retornamos ao hotel.
Descansamos um pouco e depois fomos para a Praça Sintagma e almoçamos no Mcdonalds. Provamos o Greek Mac, uma opção bem interessante de sanduíche, servido no tradicional pão Pita dos gregos.  Como já havíamos passado muito calor no passeio da manhã, decidimos passar a tarde em um ambiente mais agradável e climatizado! Então após o almoço pegamos o metrô na Praça Sintagma e descemos na estação acrópole. O trajeto dura cerca de 5 minutos. Chegamos ao Museu da Acrópole (€10 para 2 pessoas) às 17h00min e saímos 18h20min. O passeio ao Museu é imperdível! O prédio é relativamente recente, inaugurado em 2009 e tem uma estrutura moderna e confortável. O acervo do museu é impressionante e é até difícil conseguir processar tanta informação! O ponto alto da visita é o último andar do museu, onde ficam os frisos e as esculturas originais que ornamentavam o Partenon. As peças foram dispostas no Museu de forma a simular a estrutura do templo original.



        Saímos do Museu e visitamos o teatro de Dionísio na encosta da Acrópole. Depois seguimos caminhando por um calçadão bem agradável com vários restaurantes. Nos refrescamos com um belo sorvete de casquinha e continuamos rumo ao Templo de Zeus. No local atualmente só restaram as colunas do templo, mas é possível se ter uma ótima ideia da grandiosidade do templo, pois as colunas são gigantescas! Caminhamos mais um pouco até o estádio Panatinaikos (Παναθηναϊκό στάδιο), que já estava fechado, mas conseguimos tirar algumas fotos. O estádio original foi construído em 566 a.C. e reconstruído em 329 a.C. Em 1870 ele foi completamente restaurado para a realização dos primeiros jogos olímpicos da era moderna, em 1896.

Retornamos à Praça Sintagma à pé e no caminho atravessamos uma parte do belo Jardim Nacional. Chegamos na Praça bem na hora da troca de guarda. É uma cerimônia bem interessante que acontece de hora em hora em frente ao Parlamento Grego. É incrível como os soldados conseguem marchar de forma muito peculiar e bem sincronizados! Sentamos um pouco para descansar na Praça Sintagma. O local reúne todas as tribos da cidade, é possível ver turistas, cidadãos jovens e idosos, skatistas, adolescentes, comerciantes em geral, etc.

Retornamos ao hotel por volta das 20:43 e fomos até o terraço para acompanharmos o incrível pôr do sol. Mais tarde retornamos ao terraço e jantamos no pequeno restaurante que havia no local (€23 para 2 pessoas), com a belíssima visão do Partenon, iluminado pelos holofotes e por uma gigantesca lua cheia!

      No outro dia pela manhã, acordamos cedinho, tomamos café e fomos para o aeroporto. Ansiedade a mil, pois estávamos indo para Santorini!!!